Minha terra, meu viver

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

De outrora

Gosto do frio preso nas mãos
de cantar e de ser cantada
de ter e fazer uma canção
de abraçar e ser abraçada.

Gosto do sopro sussurador
do olhar soslaio disfarçado
de inventar um mau entendedor
de ouvir tantas vezes meu amado.

Gosto da voz silenciada no beijo
do afago inembriante, surpreso
- E eu quis tanto amor superar!

Gosto dos laços que se tornam dedos
do murmurar de promessas, do ensejo
- Amo, agora, quem não pode voltar.

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