Minha terra, meu viver

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

A um ausente

Com o tempo, a gente acaba por se acostumar com a presença. Daí, acomoda-se e deixa-se de dizer, recorrentemente, às pessoas que nos são especiais o quanto elas o são. Só no dia em que a ausência faz-se presente, é que se enxerga o vazio e o desperdício dos dias outrora preenchidos.
Com a ausência, não consigo me acostumar. Ela insiste latejando, doendo, machucando. E a dor torna-se pungente e constante e crescente com o passar dos dias, até chegar um que seque a lágrima aflita, só restando a lembrança de bons momentos idos. A esse fenômeno, tão cruel e tão comum, é que resolveram chamar Saudade.
E deve ser isso, então, o que eu sinto agora:
Infinita vontade inebriada de melancolia, por estar tão longe de mim quem eu tanto gostaria...

Um comentário:

  1. É impressionante como sentimos saudade quando alguem não está conosco e é normalmente ai que nós percebemos como gostamos dessa pessoa.

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