Minha terra, meu viver

quinta-feira, 26 de março de 2009

Amar e Mudar as Coisas

Sempre acreditei na transformação. Na nossa capacidade suprema de se refazer.
Não somos planárias nem esponjas. Somos humanos.
Como tais, animais especiais.
Residimos em nós o dom da racionalidade.
Dom, álibi, trunfo..como queiram.
Pensar e saber que pensa. Eis a razão!
Não temos um reino exclusivo, tampouco fugimos da seleção natural.
Mas é a tal razão nossa competência, nosso cálice de vida e de desenvolvimento.
Por isso, nunca é nunca quando falamos de gente.
Gente que muda, que se renova, que se trasforma.
Gente que se apercebe da fluidez do tempo e das relações humanas.
Gente que se conscientiza de sua missão e de sua significância.
Gente que faz, que acredita e que constrói.
Seguindo por caminhos competitivos, lógicos e concretos.
Em que todos pensam também, e fazem suas armadilhas.
Projetar nova trilha, continuar na ativa, apesar dos embargos.
Gosto muito do povo que crê na vida, que se engrandece com a decência, que constrói com o trabalho.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Depois do medo, o bocejo.

Faria como o outro poeta em falar só de Amor, ou só da terra, ou só de dor...
Só é o singular. É o uno. É o solitário.
Não sou assim nem sou de Marte. Sou pluri,multi,poli..tenho minhas partes.
Tenho também as tuas.
Metade de mim é parte tua. A outra, partitura.
Cantos de amor em carne viva. Latentes,delirantes,recorrentes.
Aprendi que cada célula é uma nota.
Cada som uma bossa. Só depende do poeta que escutar.
E ainda que poeta não seja, vale menos um verso na mesa
Do que dois a declamar.
Pois na voz mora a paixão, a clemência, o refrão.
Na minha voz mora teu nome.
Enquanto tu, no coração.