Minha terra, meu viver

quarta-feira, 11 de março de 2009

Depois do medo, o bocejo.

Faria como o outro poeta em falar só de Amor, ou só da terra, ou só de dor...
Só é o singular. É o uno. É o solitário.
Não sou assim nem sou de Marte. Sou pluri,multi,poli..tenho minhas partes.
Tenho também as tuas.
Metade de mim é parte tua. A outra, partitura.
Cantos de amor em carne viva. Latentes,delirantes,recorrentes.
Aprendi que cada célula é uma nota.
Cada som uma bossa. Só depende do poeta que escutar.
E ainda que poeta não seja, vale menos um verso na mesa
Do que dois a declamar.
Pois na voz mora a paixão, a clemência, o refrão.
Na minha voz mora teu nome.
Enquanto tu, no coração.

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