Minha terra, meu viver

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Encomienda

ItálicoSem um tanto de carência..te amei por vários dias, vários meses e um tanto de anos.
Eu poderia muito bem me reconstruir, mas em ti me desfaço, de tal forma e de uma tal sorte que me desconheço.
Nem mesmo pisco sem ter teus olhos, tampouco mordo sem ter teus lábios.
Meus punhos cerram se em ti desperto, se em ti toco, se em ti vivo.
Sobrevivo, com essa doença insana e infantil... É o tal do verbo TER!
Ter tanto que em mim nada sobra, se me desfizer do vazio...desfio.
Um novelo de lã com cores apagadas. E eu que já fui tão colorida.
E eu que já tive tanta linha.
Repouso na sombra de quem me deixa em saudade.
Da vida, eu bem que merecia um certo tempo...
Um tempo de estalo, de suspiro. Um palmo.
Uma palmada para aprender.
Ora, eu lá preciso disso. Tudo isso é enlouquecer!