Minha terra, meu viver

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Ciranda

Eu tampouco despertei nestes dias
Dias de dissipação
Que me vale mesmo é uma tarde vazia
Só por hoje, ao menos
Dispensaria a inquietação
A inquietude de meus dias
Por um dia só sem aflição
Não gosto mesmo da agonia
Mas na calma também não vivo
Desfio
Tanta linha emaranhada
Na minha saia não tem botão
só tem um fio solto dos meus cabelos
que me descem aos dedos
e se desenrolam no meu chão
Coração tinindo
É tanto Amor
que não me cabe ainda...
Ainda.

Um comentário:

quem experimenta...